segunda-feira, 5 de julho de 2021

*A História das Invenções Chinesas. O Presente e o Futuro. As Inovações Recentes do Desenvolvimento Tecnológico Chinês*



Por *Larry Romanoff*

/A China, como nação, tem o mais longo e, de longe, o mais vasto registo
de invenções na História Mundial. Estima-se agora de forma fiável que
mais de 60% de todo o conhecimento existente no mundo actual teve origem
na China, um facto varrido para debaixo do tapete pelo Ocidente./

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*Joseph Needham*, um Bioquímico britânico, Historiador Científico e
Professor na Universidade de Cambridge, é amplamente classificado como
um dos intelectuais mais destacados do século XX. Os estudantes chineses
de visita a Cambridge informaram-no, repetidamente, de que os métodos e
as descobertas  científicas ocidentais discutidos nas suas aulas
tiveram,há séculos, origem na China. Needham ficou tão intrigado que se
tornou totalmente fluente na língua chinesa, tendo depois viajado para a
China a fim de  investigar. Descobriu inúmeras provas da verdade dessas
alegações e decidiu permanecer na China para escrever um livro a fim de
documentar o que considerava ser uma descoberta de grande importância
para o mundo. Needham nunca completou a sua tarefa de catalogar a
História da invenção chinesa. O seu único livro tornou-se em 26 livros e
morreu em 1995, com o seu trabalho ainda hoje a ser continuado pelos
seus alunos. O resumo da obra de Needham, elaborado por Robert
Temple,  é uma boa introdução a este tópico. *(1)*

Ensinaram-nos na escola que a prensa de impressão de caracteres
tipográficos móveis foi inventada na Alemanha por *Johannes
Gutenberg* por volta do ano 1550. De maneira nenhuma. A China não só
inventou o papel, como também a prensa de impressão com um conjunto de
tipos gráficos móveis, que era de uso comum na China 1.000 anos antes do
nascimente de Gutenberg. Foi-nos igualmente explicado, de forma precisa,
que o inglês *James Watt* inventou a máquina a vapor. Não, não inventou.
Os motores a vapor eram utilizados largamente, na China, 600 anos antes
do nascimento de *Watt*. Existem textos e desenhos antigos datados para
ilustrar e provar que os chineses descobriram e documentaram o
"*/Triângulo de Pascal/*", 600 anos antes de Pascal o copiar, e os
chineses enunciaram a */Primeira Lei do Movimento, /*/de Newton/, 2.000
anos antes de *Newton*.

Aplica-se o mesmo a milhares de invenções que o Ocidente afirma agora
como sendo suas, mas onde existe documentação conclusiva para provar que
tiveram origem na China centenas e, por vezes, milhares de anos antes do
Ocidente as ter copiado. Não é sem razão que *Marco Polo* é descrito na
China como "/o grande ladrão da Europa/". Os parágrafos seguintes são
adaptados principalmente a partir da informação contida no livro
de* Robert Temple*, que recomendo vivamente. *(1)*

Os chineses inventaram o sistema de número decimal, fracções decimais,
números negativos e o zero, tão longe no passado, que a origem se perde
na névoa do tempo. Os chineses rastrearam manchas solares e cometas com
tal pormenor e precisão que estes registos antigos ainda hoje são
utilizados como base para a sua previsão e observação. Os chineses
perfuravam o solo para obter gás natural há cerca de 2.500 anos, poços
com 4.800 pés de profundidade, com condutas de bambu para conduzir o gás
às cidades vizinhas. Os chineses foram pioneiros na exploração e
utilização do carvão muito antes de este ser conhecido no
Ocidente. *Marco Polo* e os comerciantes árabes maravilharam-se com a
"/pedra negra/" que os chineses extraíam do solo, que ardia lentamente
durante uma noite inteira.   

A China imprimiu papel-moeda desde há quase 1.500 anos, feito de forma a
evitar a contrafacção. Papel de embrulho, guardanapos de papel e papel
higiénico eram todos de uso geral na China 2.000 anos antes de o
Ocidente os poder produzir. Foram os primeiros a inventar e a
desenvolver um relógio mecânico completo com uma verdadeira peça de
sincronização, muitos séculos antes dos suíços o terem feito. Os
chineses inventaram um sismógrafo engenhoso ainda em uso, que determina
não só a gravidade como também a direcção e distância dos terramotos. Os
chineses inventaram os balões de ar quente, o pára-quedas, o voo
tripulado com papagaios, o carrinho de mão e os fósforos. Inventaram
laboratórios hermeticamente selados para experiências científicas.
Inventaram os accionamentos por correia e corrente, o vapor de rodas de
pás, o rotor e a hélice do helicóptero, a ponte sustentada por arcos.
Inventaram a utilização de bombas de água e correntes, a manivela, todos
os métodos de construção de pontes suspensas, pinças deslizantes, o
carretel de pesca, projecção de imagens, lanternas mágicas, o sistema de
suspensão por cardan. A China não só inventou as rodas giratórias, as
máquinas de cardar e os teares, como foi o líder mundial em inovações
técnicas no fabrico de têxteis, mais de 700 anos antes da revolução
têxtil britânica do século XVIII.

A perícia chinesa em porcelana fina estava tão avançada há milénios, que
ainda hoje se admite que a sua capacidade nunca foi igualada no
Ocidente, muito menos ultrapassada. Os chineses descobriram não só o
magnetismo, mas também a remanência magnética e a indução, bem como a
bússola. Inventaram a pólvora, as bombas de fumo, o canhão, a besta, a
armadura corporal revestida, os fogos de artifício, os lança-chamas, as
granadas, as minas terrestres e marítimas, os foguetes multi-estágio, os
morteiros e as armas de repetição. A China tinha canais de irrigação que
também eram utilizados para o transporte, e os chineses inventaram as
comportas dos canais, que podiam elevar e baixar os barcos para
diferentes níveis, 1.500 anos antes dos americanos construírem o Canal
do Panamá. A China tem actualmente em funcionamento barragens à prova de
terramotos que foram construídas por volta de 250 a.C.

*Há um milénio, os chineses conceberam e desenvolveram a ciência da
imunologia - vacinar as pessoas contra doenças como a varíola, saber
extrair e preparar a vacina de modo a imunizar e não infectar.
Descobriram o ritmo circadiano no corpo humano, a circulação sanguínea e
a ciência da endocrinologia.* Os chineses utilizavam a urina de mulheres
grávidas para produzir hormonas sexuais há 2.000 anos, compreendendo
como actuavam sobre o corpo e como as utilizavam. Ainda existem muitos
livros médicos chineses com muitos séculos de existência, documentando
tudo isto e muito mais. Por volta de 1550, a China compilou uma enorme
enciclopédia de 52 volumes de Medicina Tradicional Chinesa à base de
ervas que descreveu quase 2.000 fontes de ervas e 10.000 receitas
médicas. Entre elas está o óleo de chaulmoogra, que é ainda o único
tratamento conhecido para a lepra.

A China concebeu e construiu os maiores navios comerciais do mundo, que
eram muitas vezes mais longos e dez vezes maiores em volume, do que
qualquer coisa que o Ocidente pudesse construir na altura. Nos finais
dos anos 1500, os maiores navios ingleses deslocavam 400 toneladas,
enquanto a China deslocava mais de 3.000 toneladas. Os navios do
Ocidente eram pequenos, incontroláveis e frágeis e inúteis para viajar a
qualquer distância. Milhares de anos atrás, os navios chineses tinham
compartimentos estanques que lhes permitiam continuar as viagens mesmo
quando danificados. Além disso, os navios chineses não só tinham
múltiplos mastros, mas a China também inventou as velas de luff que nos
permitem navegar quase contra o vento, tal como os veleiros fazem hoje
em dia e, por isso, não estavam dependentes da direcção do vento para as
suas viagens. As suas velas de insuflação continham ripas de bambu
cosidas que mantinham as velas cheias e aerodinamicamente eficientes,
como os veleiros de regata utilizam hoje em dia. Os chineses inventaram
o leme do navio - algo que os europeus nunca conseguiram fazer, capazes
de se orientarem apenas com remos, e as velas europeias permitiam-lhes
viajar apenas na direcção do vento, o que significava que um navio teria
de permanecer no lugar, por vezes durante meses, à espera de vento
favorável.

Por ordem de grandeza, os mapas chineses eram os melhores do mundo,
durante mais de um milénio e a precisão dos seus mapas tornou-se
lendária, estando muito à frente do Ocidente. Os chineses inventaram as
projecções de Mercator {projecção cilíndrica do globo terrestre}, mapas
em relevo, cartografia quantitativa e traçados de grelha. A China tinha
bússolas e conhecimentos astronómicos tão extensos que sabiam sempre
onde estavam, podiam traçar percursos e segui-los tanto por bússolas
como por cartas estelares e podiam navegar para onde quisessem,
independentemente da direcção do vento. Como *Needham* salientou, a
China estava tão à frente do mundo ocidental em navegação e tecnologia
de navegação, que as comparações são mesmo embaraçosas. Foi só quando o
Ocidente conseguiu copiar e roubar a tecnologia de navegação e o modo de
navegação da China, que pôde começar a viajar pelo mundo e a
colonizá-lo. J*ames Petras* escreveu: "/É especialmente importante
salientar como a China, a potência tecnológica mundial entre 1100 e
1800, tornou possível o surgimento do Ocidente. Foi só quando adquiriu
por empréstimo e assimilou as inovações chinesas que o Ocidente foi
capaz de fazer a mudança para as economias capitalistas e imperialistas
modernas/".  (2)

*A China estava 1.000 anos à frente do Ocidente em tudo o que tenha a
ver com metais - ferro fundido, ferro forjado, aço, aço-carbono, aço
temperado, aço soldado.* Os chineses eram tão hábeis na metalurgia que
podiam fundir sinos afinados que podiam produzir qualquer tom. Muito
antes de 1.000 d.C., a China era o maior produtor mundial de aço. Creio
que foi James Petras quem notou que, cerca de 1.000 A.C. (antes de
Cristo) a China produzia cerca de 125.000 toneladas de aço por ano,
enquanto 800 anos mais tarde a Grã-Bretanha só conseguia produzir 75.000
toneladas. *(**1**) *Os chineses inventaram o alto-forno, o fole de
dupla acção para atingir as altas temperaturas necessárias para a
fundição e o recozimento de metais. Inventaram o fabrico de aço a partir
de ferro fundido. Os chineses destacaram-se na criação de ligas
metálicas e muito cedo fundiram e forjaram moedas feitas de cobre,
níquel e zinco. Todo o processo de extracção, fundição e purificação do
zinco, teve origem na China. Os chineses desenvolveram os processos de
mineração, bem como a concentração e extracção de metais.

*A China estava muito avançada na agricultura, tendo inventado o
ventilador de neve e a broca da semente, tornando fácil o processo de
lavoura, plantação e colheita. Os Europeus e os americanos continuavam a
semear as culturas através da dispersão de grãos de um saco, uma prática
muito esbanjadora que necessitava de poupar 50% da colheita anual de
sementes.* A China desenvolveu arados cientificamente eficientes que
nunca foram igualados e que ainda hoje são utilizados em todo o mundo.
Inventaram e desenvolveram arreios e coleiras de animais que permitiram
primeiro que os cavalos fossem realmente utilizados para puxar cargas. A
Europa não tinha um arado eficiente, e a sua única forma de aproveitar
os animais era colocar uma corda à volta do pescoço, o que só conseguiu
que os animais se estrangulassem a si próprios. Os chineses inventaram
as selas e o estribo de montar. A produção alimentar da China, por ordem
de grandeza, esteve à frente do mundo durante mais de 1.000 anos, os
seus avanços na agricultura foram a causa facilitadora da revolução
agrícola da Europa, que primeiro lhe permitiram começar a alimentar-se
de maneira mais adequada. Os chineses vestiam roupas finas de seda e
algodão e usavam papel higiénico enquanto os europeus, séculos mais
tarde,  ainda usavam peles de animais.

Poucas pessoas no Ocidente estão familiarizadas com as *Esferas
Armilares* da China. Estas maravilhas do mundo, fundidas em bronze, com
vários metros de diâmetro e belamente decoradas com dragões e fénixes,
são alguns dos mais antigos e precisos instrumentos de observação
astronómica existentes, alguns criados há mais de 3.500 anos, quando os
países ocidentais não tinham conhecimento de tais coisas. Eles
determinam e medem as posições e coordenadas eclípticas e horizontais
equatoriais dos corpos celestes, as posições e movimentos diários de
1.500 estrelas e constelações e muito mais. Quando as Forças Armadas
Ocidentais invadiram a China no final do século XIX, ficaram tão
fascinadas que pilharam a maioria destes tesouros e os séculos de dados
dos antigos observatórios, desmontando os instrumentos e removendo-os
para a Europa, devolvendo alguns à China como parte dos Tratados após a
Primeira Guerra Mundial.

Conhecer a vasta extensão das invenções chinesas que existiram centenas
de anos e muitas vezes milénios, antes do seu aparecimento no Ocidente,
deixa um indivíduo sem palavras. *Needham* publicou não só textos
chineses antigos que podem ser datados com precisão, mas também
fotografias de desenhos antigos que retratam claramente todos estes
artigos. Não é uma simples questão de pólvora e fogo-de-artifício, mas
de descoberta que engloba toda o encadeamento do conhecimento humano e
tudo isto foi conscientemente escondido do mundo
ocidental. *Needham* fez as suas descobertas na década de 1940, mas nem
a educação ocidental nem os meios de comunicação social as referenciaram
ou  reconheceram. Não se trata de meras reivindicações; as provas são
conclusivas e estão disponíveis para exame, mas o Ocidente apagou
completamente a China da memória histórica do mundo.


    *Mito e Deturpação*

Os historiadores ocidentais têm distorcido e ignorado o papel dominante
da China na economia mundial até cerca de 1800. Existe uma enorme
quantidade de dados empíricos que provam a superioridde económica
civilização e tecnológica da China sobre a civilização ocidental durante
a maior parte de vários milénios. *Dado que a China foi a maior potência
tecnológica do mundo até cerca de 1800*, é especialmente importante
salientar que foi esta circunstância que tornou possível o surgimento do
Ocidente. Foi só ao copiar e ao assimilar as inovações chinesas e a
tecnologia muito mais avançada da China, que o Ocidente foi capaz de
fazer a transição para as economias capitalistas e imperialistas
modernas. Até então, a China era a principal nação comercial, alcançando
a maior parte do Sul da Ásia, África, Médio Oriente e Europa. As
inovações da China na produção de papel, impressão de livros, armas de
fogo e ferramentas conduziram a uma superpotência industrial cujos bens
eram transportados pelo mundo inteiro através do sistema de navegação
mais avançado. Além disso, a banca, uma economia estável de papel-moeda,
um excelente fabrico e elevados rendimentos agrícolas resultaram* num
rendimento per capita da China, superior ao da Grã-Bretanha, até cerca
de 1800.*

Não só isto, mas, como *James Petras* salientou, "... /a maioria dos
historiadores económicos ocidentais apresentaram a China histórica como
uma sociedade estagnada, atrasada e paroquial, um "despotismo
oriental""/. A China nunca foi assim. Durante o século XIII, Marco Polo
descreveu a China como sendo enormemente mais rica e avançada do que
qualquer país europeu, e filósofos europeus líderes como Voltaire
olharam para a sociedade chinesa como um exemplo intelectual,
nomeadamente os britânicos, utilizando a China como o modelo para
estabelecer um serviço público meritocrático. *(3)*

Um primeiro pensamento ao rever esta investigação é que o mundo, há 500
anos, deve ter parecido muito primitivo para a China,  o verdadeiro
"terceiro mundo", na altura. Quando Zhang He e outros realizaram as suas
viagens de exploração, devem ter ficado desapontados com o que
encontraram. O resto do mundo não tinha papel ou impressão, nem
matemática, nem ciência, pouca medicina de nota, quase nenhuma
metalurgia para falar, uma agricultura muito primitiva, nenhum fabrico
de qualquer tipo digno, nenhuma porcelana, nenhuma roda de fiar ou
teares para fazer roupa. Ao rever a história das invenções chinesas,
desenvolve-se um sentimento cada vez mais forte de que os chineses
olharam para o mundo e não encontraram nada de interessante em todas
aquelas sociedades que estavam séculos, e em alguns casos milénios,
atrasadas em relação à China, em quase todos os sentidos. Pode-se
teorizar facilmente que esta é a razão pela qual a China se fechou ao
mundo naquela época, concluindo que as outras nações eram tão atrasadas
que pouco se ganharia com um contacto prolongado. Pode-se imaginar que
voltaram para casa e fecharam a porta, talvez planeando regressar dentro
de mais 500 anos para ver se as coisas tinham progredido. Com o
acréscimo de pormenores, é muito provável que tenha sido assim que os
acontecimentos ocorreram.

O que a China não esperava, era que o Ocidente roubasse todas estas
ideias, transformando-as em armas de colonização e de guerra,
regressando à nação que era a fonte desse conhecimento, invadindo-a para
colonizar, roubar recursos, escravizar e massacrar a população. O
interesse da China foi sempre e somente,  a exploração e o comércio. Os
chineses nunca foram expansionistas ou guerreiros, querendo apenas
proteger as suas próprias fronteiras da invasão do Norte. A China não
estava preparada para a natureza violenta e brutalidade selvagem do
homem branco que navegou pelo mundo, invocando a bênção do seu Deus
sobre as suas inúmeras atrocidades. Juntamente com um governo interno
fraco *e a sagacidade dos judeus de Bagdad na utilização do ópio para
arrecadar biliões*, enquanto escravizavam uma nação com a protecção dos
militares britânicos, temos uma grave oscilação descendente durante 200
anos.


    *Duas Grandes Tragédias Históricas*

O resumo acima não começa sequer a catalogar adequadamente toda a
extensão da invenção chinesa, toda a soma de descobertas e contribuições
da China para o mundo moderno. Mas infelizmente, grande parte da soma
total dos conhecimentos e da História das Invenções da China está
perdida para o mundo, para sempre. *Uma grande parte do conhecimento
registado da História da China foi destruída num dos maiores actos de
genocídio cultural da História do mundo - o saque e o incêndio do
Palácio de Verão da China, o Yuanmingyuan, que continha mais de dez
milhões dados melhores e mais valiosos tesouros históricos e obras
académicas de 5.000 anos de História da China*. O que não podia ser
saqueado foi destruído, e todo o enorme palácio foi incendiado. Este
roubo e destruição total de uma das maiores colecções de conhecimento
histórico do mundo foi engendrado pelos Rothschilds e Sassoons em
retaliação à resistência chinesa ao ópio levado por deles. *(4) **(5)*

*Isto é um aparte, mas a destruição do Yuanmingyuan foi feita pela mesma
razão que os Aliados bombardearam Dresden até ficar tudo reduzido a
escombros, durante a Segunda Guerra Mundial.* Dresden não tinha valor
militar mas era o coração espiritual e cultural da Alemanha, a sua
destruição significou "/abrir uma ferida na alma alemã que nunca iria
sarar/". Precisamente pela mesma razão, o "/estado profundo/" americano
estava selvaticamente determinado a lançar a primeira bomba atómica
sobre Quioto, que era também o coração e a alma da cultura japonesa.
Quioto foi protegida pela Providência, com densas acumulações de nuvens
que impediram os bombardeiros de a localizar com precisão suficiente,
forçando-os a bombardear as cidades alternativas - Hiroshima e Nagasaki.

Mas em termos de destruição do espólio literário registado da cultura e
das invenções, houve talvez um crime ainda maior contra a História do
Conhecimento chinês - *a destruição da biblioteca e do Yongle Dadian na
Academia de Hanlin*. (6) Essa enciclopédia de 22.000 volumes escritos
por mais de 2.000 estudiosos ao longo de muitos anos, continha grande
parte do total de 5.000 anos do conhecimento, das invenções e do
pensamento chineses. Os britânicos levaram todos esses livros para o
exterior, deitaram-lhes combustível e reduziram toda a colecção a
cinzas. Só Deus sabe o que se perdeu nesta trágica destruição,* ordenada
pelos mesmos traficantes de droga como castigo por recusarem o ópio*,
destinado a quebrar a vontade da China ao atacar o próprio coração da
cultura da nação na destruição gratuita de algo de tão inestimável valor
que deixaria uma ferida aberta que nunca cicatrizaria. *Apenas cerca de
150 volumes sobreviveram à incineração, 40 dos quais residem hoje na
Biblioteca do Congresso dos EUA, que não tem qualquer intenção de os
devolver à China.*


    *O Darwinismo no seu Melhor*

Os ocidentais de hoje justificam a sua apropriação não reconhecida do
conhecimento chinês e as reivindicações subsequentes de propriedade,
alegando que os chineses inventaram essas coisas, mas nunca as
desenvolveram ou capitalizaram, mas a reivindicação é um disparate
inválido, uma vez que a minha invenção é minha, quer eu opte ou não, por
desenvolvê-la. A reivindicação também não é verdadeira.

Quando os chineses inventaram o papel e a impressão, os livros
espalharam-se por toda a China, tal como com a tecelagem de tecidos e o
desenvolvimento de têxteis. A China empregou as suas invenções de forma
ilimitada em benefício da sociedade chinesa. O que eles não fizeram foi
registar patentes, converter tudo em propriedade privada e transferir o
seu engenho de benefício social para o lucro privado. As críticas à
utilização pela China das suas invenções não são atribuídas à falta de
aplicação, mas à ausência de comercialização, estas justificações
ocidentais implicam que qualquer nação que não se esforce imediatamente
por maximizar o lucro das suas descobertas, é moralmente negligente,
sendo então justificado o roubo dessas descobertas por aqueles que as
utilizariam de forma mais adequada. É como o assaltante do banco que se
apodera dum fundamento moral elevado, alegando que utilizava melhor o
dinheiro do que o banco o teria feito.

Não foi nem uma falha de carácter nem um defeito de comportamento, ter
renunciado à comercialização privada,mas sim um reflexo da natureza
pluralista e socialista do povo chinês, a mesma razão pela qual ainda
hoje as leis e os regulamentos de Patentes e da Propriedade Intelectual
da China são muito menos agressivos do que os dos EUA. Em termos
simples, a China nunca foi tão capitalista ou tão individualista como o
Ocidente. Faz parte da grandeza da nação chinesa que esta imensa
população se tenha envolvido em milénios de investigações, descobertas e
invenções espantosas e tenha distribuido livremente esses frutos por
toda a nação. Esta determinação na procura do bem maior e do benefício
de toda a sociedade, em vez do lucro individual, é fundamental para a
humanidade natural do povo chinês, e não se pode permitir que seja
destruída pelo modelo sociopata ocidental, tão vigorosamente promovido
hoje em dia, com base numa superioridade moral fictícia.

O Ocidente opta por ignorar o facto de que o hiato de 200 anos na
inovação da China se deveu, quase exclusivamente, às invasões militares,
quando o Ocidente estava a devastar e a destruir a nação. O
desenvolvimento, o progresso social e as invenções da China só cessaram
com as invasões tanto dos americanos como dos europeus e, muito
especialmente, com o vasto programa de tráfico de ópio dos judeus na China.

Talvez de interesse mais directo é que o atraso da China na tecnologia
actual é, sobretudo, um infeliz acidente do destino que ocorreu durante
um breve espaço de tempo. Depois de Mao ter expulsado todos os
estrangeiros e da China se ter livrado dos efeitos de 200 anos de
interferência e de pilhagem estrangeira, para iniciar a transição para
uma economia industrializada, foi precisamente quando explodiu o mundo
da electrónica e da comunicação. Foi durante esse breve período de
algumas décadas que os computadores, a Internet, os telemóveis e muito
mais, foram concebidos e patenteados pelo Ocidente. Praticamente todo o
processo passou pela China, porque durante esse breve período a nação
estava totalmente envolvida nos fundamentos da sua revolução económica e
social, e não estava em posição de participar. A falta de patentes e de
PI (Propriedade Intelectual) da China no campo da electrónica, nos dias
de hoje, não se deve nem à superioridade ocidental nem à falta de
inovação chinesa, mas sim à agressão ocidental. A acumulação de patentes
americanas e europeias não se deveu de forma alguma à supremacia
ocidental na inovação, mas sim à ausência dos chineses.


    *O Presente e o Futuro*

* *A capacidade de invenção da China ainda não terminou. Com a China a
recuperar e, uma vez mais, a ocupar o lugar que lhe é devido no mundo,
ela continua onde parou há 200 anos. Ignorando o retrocesso histórico,
as empresas chinesas estão simplesmente a contornar as fases iniciais da
inovação por parte de empresas estrangeiras e a avançar para as fases
seguintes em que o campo está aberto e as patentes estrangeiras não
impediram a inovação e o desenvolvimento.

Se examinarmos os campos em que a China está hoje atrasada em termos de
patentes e de Propriedade Intelectual, é principalmente nas áreas da
ciência que progrediram durante esse breve período em que a China não
pôde participar. Assim que a China encontrou a sua base, a inovação
continuou inalterada como tinha acontecido durante milhares de anos. A
China falhou as patentes de computadores e smartphones, mas estava
perfeitamente cronometrada para a revolução dos painéis solares e surgiu
rapidamente  como líder mundial - altura em que os EUA impuseram tarifas
de 300% sobre os painéis solares chineses numa tentativa não só de matar
as vendas de exportação da China, mas de impedir a acumulação de fundos
para mais Investigação e Desenvolvimento.  A inovação da China disparou
- de um modo geral para a liderança mundial - em qualquer área que não
tenha sido previamente restringida pela Propriedade Intelectual.

Apesar das acusações dos EUA de que a China copia a tecnologia
estrangeira, as conquistas da China em matéria de alta tecnologia foram
inteiramente desenvolvidas no seu país, porque os EUA têm estado tão
determinados a impedir a ascensão da China, que, em 1950, criaram um
embargo internacional a todo o conhecimento científico e a quase todos
os produtos e processos úteis à China, incluindo a promulgação de leis
para que os cientistas chineses não possam ser convidados para fóruns
científicos americanos, ou a participar nos mesmos, enquanto estão a
coagir outras nações ocidentais a fazer o mesmo. Em Outubro de 2019 -
longe de ter sido a primeira vez que tal aconteceu - foi negado
o /visa/ a todos os cientistas chineses e empresas de tecnologia
espacial que pretendiam participar no Congresso Internacional de
Astronáutica, em Washington.

Ouvimos falar muito nos meios de comunicação ocidentais sobre a China
exigir transferências de tecnologia como condição de residência de
empresas na China, mas é sobretudo propaganda. Sem dúvida que ocorrem
expectativas de transferência de tecnologia e de know-how, uma vez que a
China não quer passar o resto da sua vida a fazer torradeiras e
sapatilhas de corrida mas, visto que a entrada no mercado chinês
representa um presente de biliões em lucros, é perfeitamente sensato
atribuir-lhe um preço. Contudo, é preciso ter em mente que nenhuma
empresa estrangeira está a realizar investigação comercial ou militar de
tecnologia de ponta, ou a fabricar computadores quânticos e mísseis
hipersónicos na China. Qualquer tecnologia realmente disponível para
transferência seria quase inteiramente de bens de consumo e dificilmente
constituiria uma mais valia ou uma ameaça à "segurança nacional" dos
EUA. E, a China já ultrapassou os EUA, em praticamente todos os campos e
indústrias de ponta, tais como a computação quântica, as
telecomunicações 5-G ou a energia solar.


    *Uma Breve Lista da Inovação Chinesa Recente*

Em 2015, os engenheiros chineses anunciaram a primeira rede mundial de
comunicações quânticas, um sistema de 2.000 quilómetros que liga Pequim
e Shanghai com transmissão de dados codificados através da distribuição
de chaves quânticas. Em Agosto de 2016, a China lançou o primeiro
satélite de comunicações quânticas do mundo, e conseguiu testar a
comunicação com as estações terrestres existentes no país. Em Setembro
de 2016, cientistas chineses conseguiram o primeiro teletransporte
quântico do mundo entre fontes independentes, fornecendo informação
quântica cifrada em fótons, entre dois locais.

Em 2014, investigadores da Universidade Nankai, em Tianjin,
desenvolveram um carro com uma unidade de controlo cerebral funcional,
com sensores que captam sinais cerebrais que permitem aos humanos
controlar o automóvel com as suas mentes. Em 2016, a China lançou um
laboratório espacial totalmente operacional para realizar as primeiras
experiências de interacção cérebro-máquina no espaço. Os cientistas
chineses acreditam que a interacção cérebro-computador será
eventualmente a forma mais elevada de comunicação homem-máquina, tendo
desenvolvido este processo muito mais longe do que qualquer nação
ocidental e detendo quase 100 patentes.

Em 2015, estudantes do ensino secundário de Tianjin ganharam uma medalha
de ouro internacional pela criação de uma bateria biológica microbiana.
Tais tentativas no passado falharam devido ao fraco desempenho e
utilidade limitada, mas estes estudantes conceberam a ideia de combinar
vários tipos de bactérias numa única célula de energia biológica, tendo
cada bactéria responsabilidades especializadas com base nas suas
próprias funções únicas. A sua minúscula célula multi-bacteriana atingiu
mais de 520 mV, e durou mais de 80 horas. Em escala, essa bateria
biológica era capaz de gerar tanta energia como uma bateria de lítio,
com uma vida útil muito mais longa e sem produzir poluição. Estes
inventores são apenas, jovens estudantes chineses, alunos do liceu.

Em 2015 os cientistas chineses conseguiram modificar um embrião humano
para permitir que as mudanças persistissem através das gerações futuras,
algo que nunca tinha sido conseguido antes, alterar o ADN humano pela
remoção de genes perigosos ou indesejáveis das gerações futuras. Os
investigadores chineses estão a desenvolver a tecnologia e os processos
para tornar a pele impressa em 3D uma realidade, pele feita à medida
para pacientes queimados, impressa de acordo com as suas feridas. O país
lidera o mundo da tecnologia da tomografia computurizada, no mapeamento
e sintetização de ADN e em muitos campos médicos, como a cirurgia ocular
a laser e os transplantes da  córnea./ /

/*Um TAC ou tomografia computorizada (anteriormente conhecida como
tomografia axial computorizada ou TAC) é uma técnica de imagiologia
médica utilizada em radiologia para obter imagens detalhadas do corpo de
forma não invasiva para fins de diagnóstico. Os funcionários que efectum
tomografias computorizadas são denominados radiologistas ou técnicos de
radiologia[2]/

Em Maio de 2019, um inovador chinês lançou um chip de IA (/Inteligência
Artificial/) revolucionário,com a potência computacional de oito
servidores *NVIDIA P4*, mas cinco vezes mais rápido, com metade do
tamanho e 20% do consumo de energia, custando 50% menos a fabricar. A
Universidade Fudan de Shanghai desenvolveu um transistor baseado em
sulfureto molibdico bidimensional, o que significa que a computação e o
armazenamento de dados acontecem em conjunto numa única célula, talvez
eliminando os chips baseados em silício que estão no seu limite. A *DJI
Technology*, fundada por um estudante universitário chinês, somente em
alguns anos, tornou-se no líder do mercado global de pequenos drones de
consumo, e já atrai sanções americanas por ter demasiado sucesso numa
área que os EUA querem controlar. O país produz quase 40% dos robots do
mundo, com tecnologias de núcleo amplamente melhoradas e é  líder
mundial em tecnologia 5-G.

*Os engenheiros chineses criaram um supercomputador sete vezes mais
rápido do que a instalação americana Oak Ridge*, o primeiro no mundo a
atingir velocidades superiores a *100 PetaFlops*, alimentado por um CPU
multi-core desenvolvido pela China e software chinês, enquanto afastam
os EUA com o maior número de supercomputadores entre os 500 melhores.
Após a revelação do supercomputador super-rápido da China, as
autoridades informaram que a NSA tinha lançado centenas de milhares de
ataques de hacking, procurando roubar a tecnologia dos novos
microprocessadores da China.

Os conhecimentos de engenharia dos megaprojectos da China já são
lendários, com as pontes marítimas mais longas, os túneis mais longos,
os maiores portos de águas profundas. A China construiu a maior e mais
longa ponte de vidro do mundo em Zhangjiajie, pendurada entre dois
penhascos íngremes a 300 metros acima do solo, e que estabeleceu 10
recordes mundiais no que diz respeito à sua concepção e construção.
A *Barragem das Três Gargantas* é a maior do mundo, com fechaduras de
navios de 5 níveis que podem conter os maiores navios do mundo, e também
um desvio para navios mais pequenos que é o maior e mais sofisticado do
mundo. A China formulou planos para construir um *colisor de electrões*,
quatro vezes mais longo (100 Kms) e operando a mais de sete vezes a
capacidade energética do *CERN* europeu. Em 2015, cientistas chineses
completaram o radiotelescópio de 500 metros, de longe o maior do mundo,
dez vezes  superior à área da instalação americana em Porto Rico.

Em 2014, arquitectos em Amesterdão começaram a trabalhar no que viria a
ser a primeira casa totalmente impressa em 3D do mundo, um
empreendimento dispendioso que exigia três anos. Exactamente na mesma
altura, em Shanghai, uma empresa chinesa concluiu dez casas impressas em
3D em menos de um dia, a um custo inferior a 5.000 dólares cada,
utilizando como "tinta", materiais de construção reciclados e sucata
industrial. Vi estas casas; estruturas grandes, elegantes, de vários
andares, de estilo europeu, e tão resistentes *que conseguem resistir a
terramotos até ao nível 8 na escala de Richter.*

Conhecemos os fabulosos comboios de alta velocidade da China, mas poucos
fora da China estão conscientes da elevada qualidade da rede HSR,
construída segundo os mais altos padrões do mundo moderno, incluindo a
estabilidade. Quando viajo de comboio, por vezes coloco uma moeda na
beira do parapeito da janela e tenho um vídeo da moeda mantendo-se
estável durante quatro ou cinco minutos antes de, finalmente, cair - e
isto a 300 Kms por hora. Shanghai tem um comboio Maglev de alta
velocidade (430 Kms/hr), enquanto muitas cidades têm Maglevs de baixa
velocidade (200 Kms/hr), e os engenheiros chineses estão preparados para
produzir comercialmente um Maglev de 600 Km/hr. O mesmo ritmo de
desenvolvimento é válido para os sistemas urbanos de metro do país.
Perdi a fonte destes números, mas a cidade de Londres precisou de 147
anos para construir 408 Kms. de linhas de metro, a cidade de Nova Iorque
106 anos para 370 Kms., Paris 110 anos para 215 Kms, enquanto Shanghai
precisou apenas de 20 anos para construir 500 Kms.

Escapou-me mencionar que estas realizações não foram repentinas. Foram
desenvolvidas a partir de um plano deliberado de execução durante 30
anos, embora só recentemente muitos destes esforços estejam a dar
frutos. Mais importante ainda, a China conseguiu concretizá-lo a partir
de uma base industrial de terceiro mundo, durante um embargo ocidental
total à transferência de tecnologia. *Os cientistas
chineses desenvolveram centrais de energia nuclear, colocaram homens no
espaço, fotografaram toda a superfície da lua, construíram uma estação
espacial, conceberam e lançaram um sistema GPS privado.* Temos
submarinos chineses projectados e construídos no mar alto e o país está
a desenvolver rapidamente a sua própria indústria aeronáutica.
Actualmente, a invenção e a inovação só podem aumentar devido à base
científica e tecnológica muito mais avançada, às despesas de educação a
aumentar quase 10% ao ano e aos gastos muito elevados com a Pesquisa e
com o Desenvolvimento.


    *Uma Nota para Finalizar*

Um dos mitos mais persistentes propagados sobre a China, uma
reivindicação sem um resquício de prova de apoio, é que os chineses não
têm criatividade e inovação devido a falhas no seu sistema pedagógico.
Já vimos estas acusações centenas de vezes: O sistema educativo chinês
ensina apenas através da memorização, enquanto sufoca a inovação. Os
chineses são incapazes de conceptualizar ou inovar, sabem apenas como
alcançar altas pontuações nos testes, mas não como pensar. Eis *Carly
Fiorina a* falar, a antiga Presidente da H-P: "/Há décadas que faço
negócios na China, e digo-vos que sim, os chineses podem fazer um teste,
mas o que não podem fazer é inovar.  Não são terrivelmente imaginativos,
não são empreendedores. Não inovam. Por isso é que estão a roubar a
nossa propriedade intelectual... a inovação e o empreendedorismo não são
os seus fortes. A sua sociedade, bem como o seu sistema de educação, é
demasiado homogeneizado e controlado para encorajar a
imaginação.../". *(7)* A reivindicação é um completo disparate por
multiplas razões para as quais não tenho mais espaço aqui, para poder
explicá-las.

Em 2015, *Eva Dou* relatou no /Wall Street Journal/ um estudo
da *McKinsey *que afirmava que a China tinhafeito todas as inovações
"/fáceis/", como tornar os produtos melhores e mais baratos, mas que "/o
país tem histórias de sucesso limitadas em tipos de inovação "mais
competitivos" que dependem de descobertas científicas ou de
engenharia/". *As conclusões da McKinsey não são apoiadas pelas provas
acima mencionadas.* (*8*)

*

*A obra completa do Snr. **Romanoff *está traduzida em 32 idiomas e
postada em mais de 150 sites de notícias e de política de origem
estrangeira, em mais de 30 países, bem como em mais de 100 plataformas
em inglês. Larry Romanoff, consultor administrativo e empresário
aposentado, exerceu cargos executivos de responsabilidade em empresas de
consultoria internacionais e foi detentor de uma empresa internacional
de importação e exportação. Exerceu o cargo de Professor Visitante da
Universidade Fudan de Shanghai, ministrando casos de estudo sobre
assuntos internacionais a turmas avançadas de EMBA. O Snr. Romanoff
reside em Shanghai e, de momento, está a escrever uma série de dez
livros relacionados com a China e com o Ocidente. Contribuiu para a nova
antologia de Cynthia McKinney, 'When China Sneezes'  com o segundo
capítulo, "Lidar com Demónios".

O seu arquivo completo pode ser consultado em

https://www.moonofshanghai.com/ e

http://www.bluemoonofshanghai.com/

Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com

*

*Notas*

(1) Robert Temple, The Genius of China: 3,000 Years of Science,
Discovery, and
Invention; https://www.amazon.com/Genius-China-Science-Discovery-Invention/dp/1594772177

(2) James Petras; China: Rise, Fall and Re-Emergence
as a Global Power; Some Lessons from the
Past;  https://www.countercurrents.org/petras070312.htm

(3) Ron Unz; The American Conservative; April 18,
2012; China's Rise, America's Fall; Why Nations
Fail; https://www.theamericanconservative.com/articles/chinas-rise-americas-fall/

(4) China Remembers a Vast Crime - The New York
Times; https://www.nytimes.com/2010/10/22/arts/22iht-MELVIN.html

(5) Peking's Summer Palace
destroyed; https://www.history.com/this-day-in-history/pekings-summer-palace-destroyed

(6) "The Destruction of a Great Library: China's Loss
Belongs to the World; https://eric.ed.gov/?id=EJ552559

(7) Ex-HP CEO Carly Fiorina says Chinese 'don't
innovate'; Time; https://time.com/3897081/carly-fiorina-china-innovation/

(8) Chinese Innovation: Now Comes the Hard Part, Says
Study; https://blogs.wsj.com/chinarealtime/2015/10/22/chinese-innovation-now-comes-the-hard-part-says-study/

***

*Original em inglês*

*Copyright © **Larry Romanoff,**  **Moon of Shanghai**, 2020*

 In
PORT.PRAVDA.RU
https://port.pravda.ru/sociedade/cultura/04-07-2021/53080-invencoes_chinesas-0/
2/7/2021

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