sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Porque deixei de publicar mapas da situação na Ucrânia e outras questões

 
 

    The Saker [*]

Um leitor perguntou-me recentemente porque não tenho publicado mapas da
situação militar na Ucrânia. Trata-se de uma questão razoável que
respondo abaixo.

Há algumas razões para isto, mas a principal e mais óbvia é esta: ao
contrário do primeiro ou segundo mês da Operação Militar Especial (OME),
há poucas mudanças que valha a pena mostrar no mapa. Isso NÃO quer dizer
que não haja mudanças nas linhas de frente, há, muitas, mas elas
simplesmente não se traduzem em mapas bonitos.

Um post recente no Moon of Alabama
<https://www.moonofalabama.org/2022/08/ukraine-sitrep-casualties-leak-ukraine-admits-russian-breakthrough-southern-front-paralysis.html> citou o que parece ser uma fuga do comando ucraniano e que reproduzo aqui:

    Canais ucranianos estão a discutir o que pode ser uma fuga de dados
    do Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia (FAU):

    *

      * *As FAU estão apenas com 43-48% da sua força*
      * Os trabalhadores médicos estão no seu limite
      * As armas pequenas e armaduras não são suficientes
      * *191 mil soldados foram mortos e feridos* (só das FAU, não
        incluindo outros)
      * Não há suficiente nitrogénio hidráulico e líquido para os
        howitzers M777
      * Ninguém se importa com os desaparecidos – não há estatísticas
      * Os equipamentos transferidos pelo ocidente estão a acabar
      * As armas ocidentais são operadas por amadores, uma vez que não
        há especialistas qualificados
      * Não há meio de reparar armas nos locais devido à falta de
        sobressalentes e especialistas – tudo é enviado para a Polónia

    *

A propósito, mesmo com este relatório sombrio, não quero prever uma
rutura decisivo na moral. Em Peski, feridos que podem movimentar-se são
enviados de volta às trincheiras.

Acrescentaria aqui que Peski foi tomada.

Mas os factóides chave aqui são /“As FAU estão apenas com 43%-48% da sua
força”/ e /“191 mil soldados foram mortos e feridos (só das FAU, não
incluindo outros)”./

Os números podem variar de país para país e tudo depende do tipo de
guerra que está a ser conduzida, mas a regra básica que me ensinaram é
que qualquer unidade que perca mais de 30% da sua força não é capaz de
cumprir suas missões teóricas de combate. No entanto, na história, há
muitos exemplos de unidades com perdas de 30% ou mesmo mais, mas tais
unidades podem apenas manter-se no seu terreno, não operar uma retirada
ordenada e muito menos um contra-ataque. O resultado final é sempre o
mesmo, finalmente tais unidades colapsam e desaparecem (mortas,
prisioneiras ou em fuga).

Dito de outra forma, nesta etapa da guerra, estatísticas tais como estas
contam a história – os mapas não.

Dito isto,

A verdade é que as forças ucranianas no Donbass têm estado de facto num
caldeirão operacional desde a primeira semana da OME. Isso não resulta
de qualquer movimento especial russo, mas de um fator geográfico. Dito
simplesmente, o leste da Ucrânia é um caldeirão gigantesco. É verdade
que não é um caldeirão trancado, o que significa que o lado ucraniano
ainda podia mover forças para dentro e para fora do caldeirão, mas já
estava “trancado pelo fogo” no sentido de que forças russas podiam, e
assim o faziam, atacar as forças que se moviam para dentro e para fora
com eficácia devastadora.

Lembrete rápido: os ucranianos, apoiados por milhares de milhões de
dólares do ocidente combinado tiveram oito anos para preparar
fortificações muito robustas ao longo das cidades que controlavam antes
da OME. Talvez alguém esperasse que os russos se movessem frontalmente,
bombardeassem o Donbass controlado pelos Ukies (como os EUA fariam) e a
seguir atacassem frontalmente tendo enormes baixas no processo. Os
russos, sabiamente, não o fizeram. Ao invés disso, optaram por triturar
lentamente as defesas ucranianas.

Estas táticas, a propósito, resultaram em algumas cidades e aldeia
libertadas pela Rússia (Izum, Peski e outras) e em alguns “caldeirões”
táticos que acabaram por ser absorvidos. Mas, mais uma vez, os mapas não
refletiam a natureza do que estava a acontecer.

Uma pergunta que me fazem frequentemente é: *como é que os russos não
conseguem sequer parar o bombardeamento de Donetsk a partir de, digamos,
Avdeevka?* Eles têm uma força de artilharia muito mais forte e maior e
têm capacidades de contra-bateria muito boas, então qual é o problema aqui?

Simples. Os ucranianos posicionam a sua artilharia bem junto a edifícios
ocupados por civis. Assim quando um morteiro, howitzer ou MLRS ucraniano
dispara para Donetsk ou Makeevka, os russos VÊEM de onde foi disparado,
mas eles não podem simplesmente replicar com uma salva sua, porque isso
mataria dezenas se não centenas de civis inocentes. Isso também daria ao
ocidente o “massacre russo” que eles tanto desejavam em Bucha. Assim, ao
invés de disparar de volta, os russos então refinam seus dados de fogo,
o que não só gasta tempo como também permite aos ucranianos moverem-se,
não necessariamente muito, apenas umas poucas dezenas ou centenas de
metros, por vezes apenas para o outro lado de um edifício.

Assim os russos decidiram que mover-se devagar faz muito mais sentido do
que atacar frontalmente as fortificações ucranianas. Isto é melhor tanto
para as Repúblicas de Donetsk e Lugansk e as forças russas, além de
muito melhor para os civis.

Por que é que pensa que toda a infraestrutura civil de, digamos, Kiev ou
Kharkov, está a funcionar plenamente? Se acredita sinceramente que os
russos não podiam destruí-la no primeiro dia da OME, então pode muito
bem parar a leitura e nunca mais revisitar este blogue outra vez. De
resto, aqui está o truísmo que realmente explica tudo

*=== Os russos não combatem guerras do modo como o fazem os EUA ===*

O que quero dizer com isso?

Aqui está o plano básico de guerra dos EUA:

*

  * 1. Atacar um país basicamente indefeso
  * 2. Alcançar supremacia aérea (na ausência de quaisquer defesas
    aéreas modernas)
  * 3. Disparar uma grande quantidade de mísseis de cruzeiro, seguido
    por ataques aéreos maciços
  * 4. Se isso não for suficiente, alvejar deliberadamente e destruir
    toda a infraestrutura civil
  * 5. Enviar então forças terrestres cuja tática básica é esta: avançar
    e alvejar pessoas indefesas e, quando encontram qualquer
    resistência, pedir um ataque aéreo. A seguir continua:
  * 6. Declarar vitória e abandonar (idealmente deixando no controle um
    regime fantoche /comprador/)

*

O resultado é bem mais de um milhão de mortos no Iraque, a devastação
total da Líbia, o bombardeamento maciço de civis sérvios na Bósnia,
Croácia, Sérvia, Montenegro e Kosovo, etc, etc, etc.

*Os russos simplesmente rejeitam essa “lógica”, por razões morais e
pragmáticas. Recorde-se o ponto 6 acima! Essa “não” é uma opção viável
para os russos.*

Historicamente, o genocídio SEMPRE foi o modo ocidental de fazer a
guerra, isto é especialmente verdadeiro por parte dos britânicos e
americanos dos EUA. Não tem de acreditar em mim, simplesmente leia este
livro: /The First Way of War: American War Making on the Frontier,
1607–1814/
<https://www.bookdepository.com/First-Way-War-John-Grenier/9780521732635?ref=grid-view&qid=1660245198507&sr=1-1> de John Grenier, o qual aposentou-se da US Air Force em 2009 após uma carreira de vinte anos na qual atingiu o posto de tenente-coronel e serviu duas vezes como professor na Academia da Força Aérea. Ele atualmente exerce a função de professor senior de história militar americana no programa on-line Masters of Art in Military History (MMH) da Norwich University. Realmente, recomendo, obtenha o livro, leia-o e perca quaisquer ilusões ingénuas que possa ter acerca da “democracia ocidental” e de como “liberais” travam a guerra contra outros.

Outra pergunta que me fazem é esta: *por que os russos não contornam as
cidades e aldeias ukronazis no Donbass e avançam mais profundamente
dentro da Ucrânia.* A resposta é simples: porque colocaria as forças
russas entre as posições ucranianas ainda existentes que agora os russos
estão vagarosamente a triturar e as forças ucranianas na Ucrânia
central. Não é de surpreender que os russos não queiram ter as suas
forças a combaterem em duas frentes, uma no ocidente e outra no leste. E
acerca das famosas “operações armadura profunda” ou a utilização de
grupos táticos de batalhão como grupo de manobra tático-operacional?
Trata-se tudo de partes de uma operação combinada de armas em plena
escala, sim, mas a OME NÃO é, repito NÃO É, uma operação combinada de
armas regular. Um exemplo: quando os russos iniciaram sua OME os
ucranianos tinham uma superioridade numérica bastante substancial sobre
os russos, combinada com elementos tecnológicos militares específicos
(tais como avançadas comunicações seguras) que as forças das Repúblicas
de Lugansk e Donetsk não tinham e que os militares russos tinham, mas
não até aos mesmo níveis de subunidade como os ucranianos. O que vemos
hoje? A superioridade numérica foi-se e as tecnologias avançadas dadas
aos ukronazis pelo ocidente só tornaram as coisas mais difíceis para os
russos, mas não afetaram o resultado.

E, claro, a pergunta “favorita”: *você (e outros) disseram muitas vezes
que a Rússia podia e derrotaria a Ucrânia em dias, numa semana no
máximo. Então agora você admite que estava totalmente errado?*

Primeiro, vamos começar com a suposição [implícita] desta pergunta, ou
seja, de que a Rússia não derrotou a Ucrânia em dias ou semanas? Será
isto mesmo verdade?

Eu argumentaria que não é. Os russos basicamente INCAPACITARAM as forças
armadas ucranianas nos primeiros dias e semanas da guerra: quase todas a
força aérea ucraniana foi destruída assim como grande parte das defesas
aéreas ucranianas. Quanto às forças terrestres, elas fracassaram em
executar um único contra-ataque eficaz, no máximo elas afirmaram que
cada retirada russa resultava dos seus contra-ataques, mas deixe-me por
uma pergunta simples aqui: se aqueles contra-ataques tiveram êxito, onde
está o resultado??? Nada, além é claro dos contos de fadas absolutamente
fictícios que saem de Kiev. E uma vez que Kiev tem mentido sobre tudo
desde o primeiro dia da OME, como pode alguém levar a sério as suas
declarações grandiosas?

Então, o que realmente aconteceu?

Estatísticas de mercenários estrangeiros na Ucrânia.

O que aconteceu foi que o ocidente decidiu lançar todo o seu poder
militar por trás do regime nazi de Kiev. Não só MILHARES DE MILHÕES de
dólares de equipamento foram disponibilizados às forças ucranianas como
também MILHARES de “voluntários” foram enviado à Ucrânia para apoiar as
forças ukronazis (ver tabela).

Finalmente, mas certamente não o menos importante, os EUA e a NATO estão
a usar todas as suas capacidades C4ISR
<https://en.wikipedia.org/wiki/C4ISR> para apoio às forças ukronazis. De
facto, *seria exato dizer que os EUA+NATO agora assumiram controle pleno
de todas as operações militares na Ucrânia* (eles também presidiram a
repressão total sobre toda e qualquer oposição interna ucraniana!).

Uma vez entendido isto, deixe-me apresentar-lhe três perguntas simples:

*

  * Terei eu ou alguém declarado que a Rússia derrotaria militarmente as
    forças combinadas dos EUA+NATO em dias ou semanas?
  * Quanto tempo VOCÊ estimaria que os russos levariam para alcançar um
    tal objetivo?
  * Realmente não vê que APESAR daquele apoio maciço e total do ocidente
    a Rússia está a caminho de fazer exatamente isso, derrotar não só a
    melhor e maior força /proxy/ da história dos EUA como também todos
    os esforços combinados do ocidente para derrotar a Rússia militar e
    economicamente?

*

Se não via isto, digamos, há um mês ou dois atrás, eu poderia entender.
Mas se AINDA não percebeu isso, então declaro-o sem esperança,
encorajo-o a parar de ler este artigo e a permanecer longe deste blogue :-)

A sério, se o ocidente combinado tivesse deixado o regime ukronazi em
Kiev por sua própria conta, o “Ze” teria tido de capitular cerca de 10
dias depois do início da OME, ainda que fosse apenas para poupar as
vidas de soldados e civis ucranianos.

*Será que os russos esperavam uma reação tão maciça do ocidente?* O
termo “esperavam” é muito enganoso. Não é assim que as coisas funcionam.
Planos estratégicos e operacionais não são baseados num cenário único em
que se tem “esperança” de que se materializarão. Aqui estão duas coisas
que deveríamos recordar sempre:

*

  * É tarefa das agências de inteligência e dos departamentos de
    planeamento operacional prepararem e modelarem tantos possíveis
    cenários (ou /scenarii/?) quanto razoavelmente imagináveis.
  * Planos estratégicos e operacionais não tratam questões táticas e
    eles mudam CONSTANTEMENTE dependendo de uma reação /(feedback)/ e de
    um circuito /(loop)/ de tomada de decisões.

*

Um exemplo: Putin admitiu durante uma entrevista à TV que quando os
russos se movimentaram para dentro da Crimeia colocou as forças
nucleares russas em alerta máximo. Significa isto que alguém no Kremlin
ou no Estado Maior “esperava” que os EUA bombardeassem a Rússia? É claro
que não! Mas eles CONSIDERARAM aquela possibilidade e tomaram a ação
necessária para tentar impedi-la.

O mesmo se passa aqui. Estou muito confiante em que os russos estavam
plenamente preparados para a reação insana e, francamente, suicida, do
ocidente à OME. De facto, essa resposta “máxima” era uma das MUITAS
contingências para as quais os russos devem ter-se preparado. Como
antigo analista de inteligência, posso dizer-lhe que a análise militar
examina tantas opções quanto possível e a seguir as pessoas do
planeamento operacional fazem as suas próprias preparações para qualquer
contingência.

Agora está perfeitamente claro que o ocidente está determinado a
combater a Rússia até o último ucraniano
<http://thesaker.is/the-us-plan-for-the-ukraine-from-the-horses-mouth/>.
Daí a ordem verdadeiramente idiota dada às melhores e mais capazes
forças ucranianas de não se envolverem numa defesa móvel mas sim
manterem o seu terreno no Donbass até que fossem totalmente destruídas.

Além disso, também é perfeitamente claro que os países ocidentais estão
desejosos não só de destruir as suas próprias economias
<https://www.rt.com/news/560495-us-approves-billion-ukraine-aid/> como
todo o sistema financeiro internacional para tentar prejudicar a Rússia
(e a China) tanto quanto possível.

Por outras palavras, *a Rússia não está empenhada numa guerra contra a
Ucrânia, mas sim contra todo o ocidente unido e consolidado.*

*=== Não venho eu dizendo exatamente isto desde pelo menos 2013? ===*

*Por quanto tempo esta guerra perdurará?*

Não posso responder porque isso depende inteiramente de quão
suicidamente estúpidos são os líderes do Império Anglo-Sionista.

*As forças ucranianas no leste da Ucrânia já não têm esperança de uma
retirada ordenada, por isso serão destruídas.* Em quanto tempo? Não sei,
isso depende das pessoas nas trincheiras e do domínio que os nazis têm
sobre elas.

*Haverá um contra-ataque em direção a Kherson?* Penso ser improvável.

Por que? Porque atualmente as forças ucranianas estão entrincheiradas
dentro da cidade de Nikolaev e, se decidirem atacar, não só terão de
entrar numa formação pré-batalha fora dos limites de proteção da cidade
como também terão de atravessar uma planície quase vazia. Por outras
palavras, será um massacre.

*Poderão eles tentar?* Certamente! TODAS as ordens dadas às forças
ucranianas pelos EUA+NATO são de facto suicidas e não fazem sentido
militar. Nenhum Neocon jamais se importará com mais ucranianos massacrados.

O que mais os ucranianos poderiam fazer?

Sobretudo o que têm feito até agora, incluindo:

*

  * Massacrar tantos civis quanto possível nas áreas libertadas,
    inclusive com a utilização de armas proibidas (minas anti-pessoal e
    munições de estilhaçamento)
  * Organizar efetivos ataques terroristas não só nas áreas libertadas
    do Donbass como também dentro da Rússia (os ucranianos
    demonstraram-se muito bons nisso)
  * Podem conduzir novos ataques contra a Rússia, Crimeia e a ponte da
    Crimeia. Nada disto fará qualquer diferença militar ou sequer terá
    grande impacto, ma será bom exercício de RP, especialmente com o
    pleno apoio da máquina de propaganda anglo-sionistas, também
    conhecida como “a imprensa livre”.
  * Tentam arduamente bombardear a central nuclear de Zaporozhie. A
    central nuclear de Chernobyl pode tornar-se um alvo mais uma vez.
    Finalmente, os ukronazis até têm acesso a grande quantidade de
    combustível nuclear gasto o qual poderiam utilizar como uma “bomba
    suja” contra a sua própria população e culpar a Rússia (pense nisso
    como uma “Bucha nuclear”).
  * O fluxo constante de aeronaves de asa fixa e rotativa da Polónia,
    Roménia e outros países continuará, dando à propaganda ukronazi a
    ilusão de que a Rússia não tem superioridade aérea sobre toda a Ucrânia.

*

Há também uma possibilidade muito real de que a Polónia e a Hungria
possam mover-se para dentro da Ucrânia ocidental a fim de “proteger” os
seus nacionais. Eles, até agora, tem-se coibido de fazê-lo, pelo menos
abertamente, provavelmente porque comandantes dos EUA/NATO não quererem
arriscar um ataque russo a forças NATO (mesmo estes idiotas Biden e
Stoltenberg disseram isso publicamente!). Contudo, se fizerem de modo
inteligente, a Polónia e Hungria podem muito bem obter isso inteiramente
através de canais não-oficiais, uma promessa russa de “olhar para o
lado” e não tomar qualquer ação. Por que? Porque a Rússia não tem
necessidade do que quer que seja destes territórios e porque a Rússia
ficará mais do que feliz por deixar polacos e húngaros tratarem dos
chanfrados ukonazis da Ucrânia ocidental.

Espero que as respostas acima atendam a pelo menos algumas das perguntas
formuladas.

Mencionarei uma última coisa: enquanto o colapso do sistema financeiro
internacional já está bem em andamento, seus efeitos, até agora, não
foram sentidos plenamente, mais definitivamente não nos EUA e nem mesmo
na UE. Quando a magnitude deste desastre auto-infligido se tornar
absolutamente inegável, mesmo para a “imprensa livre” dirigida pelos
Neocon, as coisas no ocidente começarão a mudar politicamente. Assim,
agora é tempo de esperar e ver, não de especular.

Andrei


        10/Agosto/2022


    [*] Analista militar.

Em
RESISTIR INFO
https://www.resistir.info/russia/saker_10ago22.html
12/8/2022

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