segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A era das guerras imperiais

Das guerras regionais, às "mudança de regime" e à guerra global

por James Petras

O ano de 2015 está a ser vivido em meio a grandes perigos.

As guerras estão a propagar-se por todo o globo.

As guerras estão a escalar quando novos países são bombardeados e os
velhos são devastados com intensidade cada vez maior.

Países onde se haviam verificado mudanças relativamente pacíficas através
de eleições recentes estão agora à beira de guerras civis.

Trata-se de guerras sem vitoriosos, mas plenas de perdedores; guerras que
não acabam; guerras onde ocupações imperiais são confrontadas com
resistência prolongada.

Há infindáveis torrentes de refugiados de guerra a atravessarem
fronteiras. Pessoas desesperadas são detidas, degradadas e criminalizadas
por serem os sobreviventes e as vítimas de invasões imperiais.

Agora grandes potências nucleares confrontam-se directamente na Europa e
na Ásia: NATO versus Rússia, EUA-Japão versus China. Será que estes
fluxos de sangue e de guerras convergirão numa irradiação selvagem
esvaziada do seu precioso sangue vital?

A viver perigosamente: A ascensão da maré de conflitos violentos

Não há dúvida de que guerras e ameaças militares substituíram a
diplomacia, negociações e eleições democráticas como os meios principais
de resolução de conflitos políticos. Ao longo deste ano (2015) as guerras
propagaram-se ultrapassando fronteiras e escalaram em intensidade.

Os aliados da NATO, EUA, Turquia e UE atacaram abertamente a Síria com
incursões aéreas e tropas terrestres. Há planos para ocupar o sector
Norte daquele país devastado, criando o que o regime Erdogan chama uma
"zona amortecedora" ("buffer zone") com limpeza do seu povo e das suas
aldeias.

Sob o pretexto de "combater o ISIS", o governo turco está a bombardear os
curdos (civis e combatentes da resistência) e seus aliados sírios. Na
fronteira Sul da Síria, Forças Especiais dos EUA aceleraram e expandiram
operações a partir das suas bases na Jordânia no interesse dos terroristas
mercenários – financiados pelos Estados monárquicos do Golfo.

Mais de 4 milhões de sírios tiveram de fugir dos seus lares e tornaram-se
refugiados, mais de 200 mil foram mortos desde que a guerra patrocinada
pelos EUA-UE-Turquia-Arábia Saudita contra o governo laico sírio foi
lançada há quatro anos atrás.

Dúzias de terroristas, mercenários e grupos sectários dilaceraram a Síria
em feudos rivais, pilharam seus recursos económicos e culturais e
reduziram a economia em mais de 90 por cento.

A intervenção militar EUA-UE-Turquia estende a guerra ao Iraque, ao
Líbano e... à Turquia – atacando governos laicos, grupos étnicos
minoritários e a sociedade civil laica.

As monarquias feudais da Arábia Saudita e da União dos Emirados Árabes
invadiram o Iémen com tanques, lançaram ataques aéreos contra um país sem
quais defesas anti-aéreas. Grandes cidades são devastadas. Tropas
terrestres sauditas e veículos blindados estão a matar e ferir milhares de
pessoas – principalmente civis. O brutal bloqueio aéreo e marítimo saudita
aos portos do Iémen levou a uma crise humanitária, pois dezenas de milhões
de iemenitas enfrentam a fome imposta deliberadamente por uma grotesca e
obscena monarquia rica.

Os combatentes da resistência iemenita, expulsos das principais cidades,
estão a preparar-se para uma guerra de guerrilha contra os monstros
sauditas e seus fantoches. Sua resistência já se estende por cima das
fronteiras da ditadura absolutista saudita.

As brutais tropas israelenses de ocupação, em colaboração com
"povoadores" armados colonialistas, aceleraram sua violenta captura de
terras palestinas. Eles avançaram a limpeza étnica de habitantes
palestinos, beduínos, drusos e cristãos substituindo suas comunidades por
colonatos racistas "só de judeus".

Assaltos diários contra os enormes "campos de concentração" de Gaza
acompanham um bloqueio armado da terra, do ar e da água, impedindo a
reconstrução das dezenas de milhares de lares, escolas, hospital, fábrica
e infraestrutura destruídos no ano passado pela guerra relâmpago
israelense.

A contínua anexação e a limpeza étnica israelenses de território
palestino eliminam qualquer processo diplomático; guerras coloniais têm
sido e continuam a ser a política preferencial de Israel ao tratar com
seus vizinhos árabes e populações cativas.

Guerras na África, resultantes de anteriores intervenções dos EUA-UE,
continuam a devastar o continente. A Somália, o Sudão e a Líbia são
dilacerados por conflitos sangrentos entre regime apoiados pelos EUA-UE e
movimentos armados islâmicos e de resistência nacionalista.

Por toda a África do Norte e subsaariana, regimes apoiados pelos EUA-UE
provocaram levantamentos armados na Líbia, Nigéria (Boko Harem), Egipto
(ISIS, Fraternidade Muçulmana et al:), Chat, Níger, Sudão do Sul, Somália
e outros lugares.

Ditadores de clientes imperiais egípcios e etíopes dominam com mãos de
ferro – financiados e armados pelos patrocinadores da UE e dos EUA.

Furiosas guerras imperiais por todo o Médio Oriente e Sul da Ásia.
Centenas de experientes oficiais militares iraquianos baathistas, que
foram expulsos ou encarcerados e torturados pelo exército de ocupação
estado-unidense, fizeram agora causa comum com combatentes islâmicos para
constituir o ISIS e efectivamente ocupar um terço do Iraque e uma porção
estratégica da Síria.

Há explosões diárias de bombas em Bagdad, minando este cliente dos EUA.
Avanços estratégicos do ISIS estão a forçar os EUA a retomar e escalar seu
papel de combate directo.

O recuso dos EUA-Bagdad e a derrota dos militares iraquianos treinados
pelos EUA face à ofensiva baathista-islamista é a abertura de uma guerra a
longo prazo e em grande escala no Iraque e na Síria. A guerra aérea turca
contra os curdos no Iraque escalará a guerra no Norte do Iraque e a
estenderá ao Sudeste da Turquia.

Mais perto de "casa", o golpe apoiado pela UE-EUA em Kiev ("mudança de
regime" e a tentativa de impor o domínio oligárquico e ditatorial
favorável ao Ocidente na Ucrânia detonaram uma prolongada guerra
civil-nacional que devasta o país e contrapõe proxies da NATO contra
aliados apoiados pela Rússia no Donbas.

Os EUA, Inglaterra, Polónia e outras potências da NATO estão
profundamente comprometidos a empurrarem a guerra até as fronteiras da
Rússia.

Há uma nova Guerra-fria, com a imposição de sanções económicas de grande
amplitude dos EUA-UE contra a Rússia e a organização de grandes exercícios
militares da NATO às portas da Rússia. Não é de surpreender que estas
provocações deparem-se com uma grande contra-resposta – a acumulação de
forças militares russas. A captura do poder na Ucrânia pela NATO, a qual
primeiro levou a uma guerra local étnica, agora escala para uma
confrontação global e pode avançar rumo a uma confrontação nuclear no
momento em que a Rússia absorve centenas de milhares de refugiados da
carnificina na Ucrânia.

O regime fantoche dos EUA no Afeganistão tem confrontado um grande avanço
do Talibã em todas as regiões, incluindo a capital, Cabul.

A guerra afegã está a intensificar-se e o regime de Cabul apoiado pelos
EUA está em retirada. As tropas estado-unidenses mal podem avançar para
além dos seus bunkers.

No momento dos avanços militares dos Talibãs, seus líderes pedem a
rendição total dos fantoches de Cabul e a retirada das tropas dos EUA. A
resposta dos EUA será uma prolongada escalada da guerra.

O Paquistão, eriçado com armas estado-unidenses, enfrenta um grande
conflito junto às suas fronteiras com a Índia e uma guerra permanente nos
seus semi-autónomos estados do Noroeste fronteiriços com movimentos de
guerrilha islamistas e de etnia pachtun apoiados por partidos políticos
regionais de massa. Estes partidos exercem controle de facto sobre a
região Noroeste proporcionando santuário e armas para militares Talibãs
que operam no Afeganistão e no Paquistão.

Conflitos armados étnico-religiosos persistem na China ocidental, na
Birmânia e no Norte da Índia. Há movimentos populares de resistência em
grande escala no militante Nordeste da Tailândia que se opõem à actual
ditadura militar-monárquica em Bangkok.

No século XXI, no Sul e Sudeste da Ásia, tal como no resto do mundo,
guerras e conflitos armados tornaram-se centrais na resolução de
diferenças étnicas, sociais, tribais e regionais com estados centrais:
diplomacia e eleições democráticas foram tornadas obsoletas e
ineficientes.

América Latina – à beira

Explosivos movimentos violentos da direita extra-parlamentar tencionam
derrubar ou "impedir" governos eleitos latino-americanos de
centro-esquerda através de grandes confrontações com o estado e a massa
dos seus apoiantes.

No Equador, Venezuela e Brasil, grupos de oposição apoiados pelos EUA
estão empenhados em manifestações violentas, destinadas a derrubar os
regimes eleitos. No caso do Equador, "sectores populares", incluindo
alguns líderes indígenas e sectores do movimento sindical, apelaram a um
"levantamento" para o derrube do Presidente Correa. Eles parecem
inconscientes do facto de que os oligarcas da extrema-direita que agora
controlam postos chave nas três principais cidades (Guaiaquil, Quito e
Cuenca) serão os beneficiários reais dos seus "levantamentos".

A Direita ressurgente encara a "mudança de regime" violenta como o
primeiro passo rumo à "liquidação total" de uma década de reformas
sociais, organizações regionais independentes e política externa
independente.

"Guerra civil" pode ser uma expressão demasiado forte para a situação na
América Latina neste momento – mas esta é a direcção para a qual a
oposição apoiada pelos EUA está a apontar. Confrontados com a confusão e
dificuldade em desalojar regimes em vigor através de eleições, os EUA e
seus proxies locais optaram pela coreografia da violência de rua,
sabotagem, lei marcial e golpes – a serem seguidos por eleições
desinfectadas – com candidatos examinados pelos EUA.

Guerra e violência correm desenfreadas por todo o México e na maior parte
da América Central. Nas Honduras, um golpe militar apoiado pelos EUA
derrubou o independente Presidente Zelaya eleito pelo voto popular. O
regime proxy dos EUA que se seguiu tem assassinado e encarcerado centenas
de dissidentes pró democracia e conduzido milhares a fugirem à violência.

Os "Acordos de Paz" negociados na década de 1990 pelos EUA em El Salvador
e na Guatemala efectivamente bloquearam qualquer reforma agrária e
redistribuição de rendimento que pudessem ter levado à reconstrução das
suas sociedades civis. Isto levou a mais de duas décadas de insatisfação
em massa, à ascensão de gangs armadas cujo número ultrapassa os 100 mil
membros e uma média de seis a dez milhares de homicídios por ano com El
Salvador a tornar-se a "capital do crime do hemisfério" em termos per
capita. O número de assassinatos anuais sob os "Acordos de Paz"
intermediados pelos EUA agora excede o número de mortos a cada ano durante
a guerra civil.

A "capital da carnificina" real do hemisfério é o México. Mais de 100 mil
pessoas foram assassinados durante a "guerra às drogas" apoiada pelos EUA
que perdura há uma década – uma guerra que se tornou uma guerra
patrocinada pelo estado contra o povo mexicano.

A guerra interna tem permitido ao governo mexicano privatizar e vender as
jóias da coroa da economia nacional – a indústria petrolífera. Enquanto
milhares de mexicanos são aterrorizados e massacrados, as companhias de
petróleo dos EUA e da UE estão curiosamente blindadas em relação aos
senhores da guerra. O mesmo governo mexicano, sua polícia, oficiais e
militares, que colaboram com os senhores da droga na divisão dos milhares
de milhões de dólares da droga, protegem as companhias petrolíferas e seus
executivos. Afinal de contas, os narco-dólares são lavados por bancos em
Nova York, Miami, Los Angeles e Londres para ajudar a alimentar a
especulação!

Das guerras regionais à nuclear

Guerras regionais e locais propagam-se sob a sombra de uma guerra mundial
que assoma. Os EUA movem suas armas, aviões, bases e operações para as
fronteiras russa e chinesa.

Nunca tantas tropas e aviões de guerra estado-unidenses foram colocados
em tantas localizações estratégicas, muitas vezes a menos de uma hora de
viagem de grandes cidades russas.

Nem mesmo durante as alturas da Guerra-fria os EUA impuseram tantas
sanções económicas contra empresas russas.

Na Ásia, Washington está a organizar grandes tratados comerciais,
militares e diplomáticos destinados a excluir e minar o crescimento da
China como competidor comercial. Washington empenha-se em actividades
provocatórias comparáveis ao boicote e bloqueio do Japão que levou à
Segunda Guerra Mundial na Ásia.

A abertura da "guerra por intermediários" ("warfare by proxy") na
Ucrânia é talvez o tiro de partida da Terceira Guerra Mundial na Europa. O
golpe patrocinado pelos EUA-UE em Kiev levou à anexação da Ucrânia
Ocidental. Em resposta à ameaça de violência para com a maioria de etnia
russa na Crimeia e a perda da sua base naval estratégica no Mar Negro, a
Rússia anexou a Crimeia.

No período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha anexou a
Áustria. De maneira semelhante dos EUA-UE instalaram um regime fantoche
em Kiev através de um putsch violento, o qual faz parte dos seus passos
iniciais rumo a tomadas de poder na Ásia Central. A acumulação militar
inclui a instalação de grandes bases militares avançadas, com carácter
ofensivo, na Polónia.

O regime de direita recém-eleito em Varsóvia, do presidente Andrzej Duda,
pediu que a Polónia se tornasse a base de operações militares central da
NATO e a linha de frente numa guerra contra a Rússia.

Guerra e mais guerra e as torrentes de refugiados que nunca acabam

As guerras imperiais dos EUA e da UE devastaram as vidas e condições de
sustento de milhões de pessoas no Sul da Ásia, na África do Norte e ao Sul
do Saara, na América Central, no México, no Balcãs e agora na Ucrânia.

Quatro milhões de refugiados sírios juntaram-se aos milhões de refugiados
afegãos, paquistaneses, iraquianos, iemenitas, somalis, líbios, palestinos
e sudaneses que fogem das bombas dos EUA-UE, dos drones e de mercenários
ao seu serviços que devastam seus países.

Milhões de refugiados de guerra escapam rumo à segurança na Europa
Ocidental, juntando-se aos milhões de refugiados económicos que fugiram
da privação do mercado livre na Lituânia, Letónia, Estónia, Bulgária,
Roménia, Polónia, Balcãs e outros satélites da UE.

Começa o pânico entre a população civil da Europa Ocidental quando
centenas de milhares cruzam o Mediterrâneo, o Egeu e os Balcãs.

Multidões de refugiados perecem a cada dia. Dezenas de milhares
apinham-se em centros de detenção. Os mercados de trabalho locais estão
saturados. Os serviços sociais são esmagados.

Os EUA constroem muralhas e campos de detenção para os milhões que tentam
escapar às duras consequências dos mercados livres centralizados pelo
império no México, ao narco-terror e ao "acordo de paz" fraudulento que
induz violência na América Central.

Quando as guerras ocidentais avançam, os refugiados desesperados
multiplicam-se. Os pobres e indigentes escalam os portões imperiais a
gritarem: "Vossas bombas e vossa destruição das nossa terras
conduziram-nos aqui, agora deveis tratar connosco na vossa pátria ".

Fomentar a guerra de classe entre os refugiados e os "nativos" no
Ocidente imperial pode não estar na agenda ... por agora, mas o futuro da
sociedade "civil" na Europa e nos EUA é negro.

Enquanto isso, mais e mesmo maiores guerras estão no horizonte e milhões
de civis adicionais serão desenraizados e enfrentarão a escolha de morrer
de fome, fugir com suas famílias ou combater o império. As fileiras de
combatentes experientes e enfurecidos estão a inchar no Afeganistão,
Iraque, Líbia, Iémen, Ucrânia e alhures.

Os EUA e a UE estão a tornar-se fortalezas armadas. A polícia
estado-unidense trata a cidadania marginalizada como um exército
ocupante, assaltando afro-americanos, imigrantes e dissidentes – enquanto
saqueia comunidades pobres ... e protege os ricos...

Conclusão

A guerra está por toda parte e a expandir-se. Nenhum continente ou
região, grande ou pequeno, está livre do contágio da guerra.

Guerras imperiais geraram guerras locais ... ateando fugas em massa num
ciclo que nunca acaba. Não há histórias diplomáticas com êxito real! Não
há acordos de paz duradouros e viáveis!

Alguns sabichões podem protestar contra esta análise: Eles apontam a
recente aproximação EUA-Cuba como um "êxito". Mas convenientemente
esquecem que os EUA ainda estão a subverter o maior parceiro comercial de
Cuba , a Venezuela; que os principais proxies regionais de Washington
estão a pedir mudança de regime entre aliados de Cuba no Equador, Brasil
e Bolívia e que Washington está a ameaçar cada vez mais mercados
alternativos de Cuba na Rússia e na China. A visão da bandeira
estado-unidense a flutuar ao vento do lado de fora da sua embaixada em
Havana pouco faz para encobrir o punho de ferro de Washington que ameaça
aliados de Cuba.

Outros mencionam o acordo de paz EUA-Irão como um grande "êxito". Eles
ignoram que os EUA estão a apoiar a sangrenta invasão saudita do vizinho
Iémen e o massacre de comunidades xiitas; que os EUA proporcionaram a
Israel um mapa pormenorizando todo o sistema de defesa do Irão e que o EUA
e a UE estão a bombardear o aliado sírio do Irão sem piedade.

Quanto aos acordos dos EUA com Cuba e o Irão, serão eles duradouros e
estratégicos ou apenas movimentos tácticos imperiais que preparam para
assaltos ainda maiores?

A epidemia da guerra não está a retroceder.

Refugiados de guerras estão ainda a fugir; eles já não têm lares ou
comunidades.

A desordem e a destruição estão em aumento, não em diminuição; não há
reconstrução para sociedades estilhaçadas, nem em Gaza, nem Faluja, nem no
Donbas, nem em Guerrero, nem em Aleppo.

A Europa sente os tremores de uma grande conflagração.

Há americanos que ainda acreditam que dois oceanos os protegerão.
Dizem-lhes que colocar mísseis da NATO nas fronteiras da Rússia e
estacionar navios de guerra ao largo das costas da China e construir
muralhas electrificadas com arame farpado ao longo do Rio Grande os
protegerão. Tal é a sua fé nos seus líderes e propagandistas.

Que pacote de mentiras! Mísseis inter-continentais podem "chover" sobre
Nova York, Washington e Los Angeles.

É tempo de acordar!

É tempo de travar a impetuosa corrida dos EUA-UE para a III Guerra
Mundial!

Onde começar? A Líbia foi irreversivelmente destruída; é demasiado tarde
ali! A Síria, Iraque e Afeganistão estão em chamas. Estamos a ser
mergulhados cada vez mais profundamente na guerra enquanto nos dizem que
estamos retirar! A Ucrânia absorve mais armas e mais tropas!

Podemos realmente ter paz com o Irão se não pudermos controlar nosso
próprio governo quando ele dança ao ritmo israelense? E Israel insiste na
guerra – que nós travemos a guerra para eles! Como o criminoso de guerra
general e primeiro-ministro Ariel Sharon certa vez disse a alguns
preocupados americanos sionistas: "Perturbação com os EUA? Nós os levamos
pelo nariz...!"

Olhe simplesmente para as famílias aterrorizadas que fogem da carnificina
no Médio Oriente ou no México.

O que fazer?

Quando eliminaremos nossas baixas e nos livraremos dos grilhões destes
fabricantes de guerra – estrangeiros e internos?


22/Agosto/2015

Ver também:
"Os EUA financiam a imigração maciça para a Europa"
Guerras híbridas, novo instrumento dos EUA

O original encontra-se em
www.globalresearch.ca/the-age-of-imperial-wars/5470957


In
RESISTIR.INFO
http://resistir.info/petras/petras_22ago15.html
24/8/2015

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