quinta-feira, 15 de junho de 2017

Brasil: Uma reforma trabalhista feita pelos parasitas




por Crítica da Economia


Neste exato momento, os patrões nacionais e imperialistas estão ultimando as
regras para a execução de um crime social hediondo contra a classe trabalhadora
no Brasil.
Através da chamada “reforma trabalhista”, já em estágio final de legalização
pelo parlamento nacional, eles estão mudando profundamente as regras
constitucionais que estabelecem os mínimos direitos trabalhistas no país.
Essas modificações não alteram simplesmente os termos de um ou mais contratos de
trabalho entre um ou outro capitalista das mais diferentes esferas econômicas
com um ou dois trabalhadores isolados.
Com essa reforma liberal e totalitária os capitalistas e demais parasitas
proprietários do capital preparam as condições de livre redução dos salários e,
ao mesmo tempo, a reestruturação sanguinária das condições de trabalho de toda a
classe produtiva amontoada no exército industrial de reserva no país.
Procuram reduzir livremente o custo unitário do trabalho nas linhas de produção
e nivelar às condições salariais e de trabalho muito mais baixas dos
trabalhadores indianos, filipinos, mexicanos, haitianos, vietnamitas, chineses,
egípcios, gregos, e outros inúmeros párias da periferia do sistema imperialista
mundial.
O objetivo é transformar a classe produtiva no Brasil de simples escravos
assalariados em párias governados com algumas migalhas de direitos sem nenhuma
importância.
O objetivo é aprofundar ainda mais a integração da economia nacional às imundas
cadeias produtivas globais de capital. Isso não tem nada de abstrato. Não apenas
reduz profundamente os salários. E aumenta a já insuportável miséria nacional.
Atinge mais eficientemente o corpo de cada trabalhador nas linhas de produção e
todos os postos de trabalho no comércio, serviços e demais esferas da economia.
A “reforma trabalhista” é uma bala certeira, concreta, na vida de cada
trabalhador produtivo, como já acontece em todas aquelas economias dominadas em
estágio avançado de integração às cadeias produtivas globais de capital.
A “reforma trabalhista” brasileira prepara a agressão física e mental sobre as
condições vitais dos trabalhadores. Sobre seus músculos, seus órgãos vitais,
pulmões, fígado, rins, coração, veias e artérias. Mas atinge muito mais seu
cérebro, sua mente e sua alma. Antes de matar fisicamente os trabalhadores, os
capitalistas os enlouquecem.
Os termos da “reforma trabalhista” no Brasil eliminam qualquer direito de defesa
da classe trabalhadora frente ao genocídio social planejado pelos “empresários”
e demais parasitas do sistema.
Portanto, é mais do que importante que todos os trabalhadores saibam nos seus
mínimos detalhes do que trata essa “reforma”. Por isso divulgamos abaixo a Nota
Técnica nº 179, publicada recentemente pelo Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE).
Esse relatório do valoroso DIEESE e seus dedicados técnicos, de longo e
tradicional trabalho de apoio aos sindicatos de trabalhadores no Brasil,
constitui, pelo nosso conhecimento, a mais detalhada e esclarecedora análise da
forma jurídica deste novo atentado à vida da classe proletária no Brasil.
Todos os trabalhadores e lutadores devem ler pacientemente os seus itens. E
depois agir, para que o crime seja evitado. Não só evitado. Que a bala que está
sendo disparada contra o coração dos trabalhadores seja redirecionada para o
coração de quem a inventou.
DIEESE: Relações de trabalho sem proteção: de volta ao período anterior a 1930?
O original encontra-se em criticadaeconomia.com.br/...
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

In
PCB
https://pcb.org.br/portal2/14744
13/6/2017

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