sábado, 7 de maio de 2016

Sobe para 68 o número de escolas ocupadas no Rio***



Brasil247


Subiu para 68 o número de escolas estaduais ocupadas no Rio; na sexta (6),
alunos do Colégio Estadual Euclides da Cunha, em Teresópolis, na Região Serrana,
aderiram ao movimento; o movimento de ocupação das escolas foi iniciado no dia
21 de março; os alunos querem um calendário definitivo de negociação com todos
os colégios estaduais; na lista de reivindicações, melhoria na infraestrutura
dos colégios, eleições diretas para diretor, passe livre irrestrito e abolição
do Sistema de Avaliação da Educação; um prédio da secretaria de Educação também
foi ocupado

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247 - Subiu para 68 o número de escolas estaduais ocupadas no Rio. Na
sexta-feira (6), alunos do Colégio Estadual Euclides da Cunha, em Teresópolis,
na Região Serrana, aderiram ao movimento. A unidade tem 1.160 alunos. Na
terça-feira, o Colégio Estadual Leopoldo Froés, em Niterói, também foi ocupado.

O movimento de ocupação das escolas foi iniciado no dia 21 de março na Mendes de
Moraes, na Ilha do Governador.

Na quinta-feira, mais de cem estudantes ocuparam o prédio da secretaria de
Educação, no Santo Cristo. Eles deixaram o local após uma reunião com
representantes da pasta que garantiu um encontro com o secretário de Educação,
Antonio Neto, na próxima semana.

Os alunos de escolas estaduais, que integram o movimento de ocupação das escolas
querem um calendário definitivo de negociação com todos os colégios estaduais.
Na lista de reivindicações, os estudantes pedem, por exemplo, melhoria na
infraestrutura dos colégios, eleições diretas para diretor, passe livre
irrestrito e abolição do Sistema de Avaliação da Educação (Saerj).


In
BRASIL247
http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/230655/Sobe-para-68-o-número-de-escolas-ocupadas-no-Rio.htm
7/5/2016


*** A ocupação dos locais de trabalho é parte das tradições de luta da classe trabalhadora
e integra o capítulo conhecido como CONTROLE OPERÁRIO. Até a década de 1970, essa forma de
luta não se manifestou na escola ou apenas existiu. A partir dos anos 1970, no entanto, com
a "neotaylorização" da vida escolar, a ocupação dos locais de trabalho por estudantes ou professores,
bem como outras variantes de ação do "controle operário", tornaram-se plausíveis. A manifestação
do fenômeno não tem como premissa os elementos políticos (partidos, organizações) ou ideológicos
(programas, etc.). A possibilidade do fenômeno ocorrer encontra-se em estado imanente no TRABALHADOR COLETIVO escolar
formado por estudantes (futuros trabalhadores) professores e funcionários assalariados. Porém,
uma vez aflorada a ocupação, é praticamente inevitável a sua integração político e ideológica
ao movimento operário e popular. E a articulação com a política e a ideológia,
transcritoras das teorias críticas sobre o capitalismo, tende a elevar o movimento a um superior pata-
mar de auto-conhecimento.

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