terça-feira, 9 de maio de 2017

É hora de avançar na luta pelos direitos da classe trabalhadora!




Unidade Classista



Desde que Temer ascendeu à presidência, através das mais espúrias manobras,
reafirmamos se tratar de troca de comando para implementar de forma mais ágil e
incisiva os projetos da burguesia de retirada de direitos. A maior ofensiva
capitalista nesse sentido desde o golpe empresarial militar de 1964.
A greve geral do dia 28 de abril de 2017 foi decisiva para a contraofensiva dos
trabalhadores. Uma das maiores greve gerais da história do país. Um bom ensaio
geral para as jornadas de lutas que virão.
A greve geral foi vitoriosa, principalmente por ter cumprido um importante papel
pedagógico, que é a demonstração do potencial da luta e organização dos
trabalhadores, esquecido nos anos do pacto social petista.
No entanto, um dia de paralisação não é suficiente para acuar esse governo que
está disposto a tudo para aprovar seus “pacotes de maldades”. A luta deve
continuar!
Há uma dúvida crescente sobre o futuro das mobilizações. O que fazer? A Unidade
Classista defende que devemos dialogar com todos os setores combativos e forças
políticas classistas dos trabalhadores para a construção do Encontro Nacional da
Classe Trabalhadora (ENCLAT), no intuito de construir um fórum permanente de
mobilizações e dar um salto qualitativo na organização das lutas, que crescem
cada vez mais.
Temos feito todos os esforços possíveis para concretizar a unidade de ação
expressa no Fórum das Centrais, compreendendo se tratar de uma tática necessária
aos interesses da nossa classe, ou seja, neste momento, derrotar as reformas do
governo Temer. Contudo, ao mesmo tempo, não escamoteamos nossas divergências nem
nos furtamos de apontar as contradições presentes nesta frente única.
Temos a tarefa fundamental de não deixar os ânimos esfriarem. As mobilizações
devem permanecer nos locais de estudo, moradia e de trabalho, independente dos
rumos adotados nas reuniões das centrais sindicais e frentes populares. Devemos
nos esforçar para construir de forma unitária e ampla Comitês Populares Contra
as Reformas, realizando ações de agitação e propaganda as mais diversas e
criativas possíveis, desde colagens de cartazes, panfletagens, mini-comícios,
atividades de formação política, teatro de rua, dentre outros eventos culturais,
atos públicos etc.
Participaremos das mobilizações para ocupar Brasília, mas não temos ilusões com
a colaboração de classes. Direitos não se negociam! Exigimos a anulação das leis
que promovem a terceirização e arquivamento definitivo das reformas trabalhista
e da previdência. Tais objetivos não serão alcançados com negociações pelo alto.
Só poderão ser atingidos intensificando o enfrentamento capaz de impor uma
derrota aos capitalistas e ao governo que lhes serve.
Portanto, reiteramos a proposta de mais uma greve geral, dessa vez de 48h. Além
da construção de grandes atos de rua, a paralisação do setor produtivo é
fundamental para avançar na luta, acuar e derrubar o governo ilegítimo e
golpista de Michel Temer. A luta está só começando!
Nenhum direito a menos!
Contra as reformas trabalhista e da previdência!
Fora Temer!
Por um Encontro Nacional da Classe Trabalhadora.
Unir as lutas para emancipar a classe!

É hora de avançar na luta pelos direitos da classe trabalhadora!

In
UNIDADE CLASSISTA
http://unidadeclassista.org.br/uc1/2909
7/5/2017

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